O conhecimento técnico é primordial no trabalho do psicólogo, porém o vínculo formado entre psicólogo-paciente é o ponto central do sucesso no processo psicoterapêutico.

A empatia, capacidade de colocar-se no lugar do outro, é uma postura imprescindível ao psicólogo para acolher o paciente e este se sentir compreendido.

Porém, se colocar no lugar do outro sem enxergar com os próprios olhos é o papel do psicólogo. E é nesse ponto que entra a técnica e a ciência da Psicologia, que diferencia a conversa com um psicólogo da conversa com um amigo.

Isso explica o motivo do psicólogo não julgar o que o paciente diz, muito menos induzir a ideologias, crenças, convicções políticas ou religiosas, orientação sexual, postura que faz parte do código de ética da profissão.

O paciente muitas vezes quer saber mais sobre a vida pessoal do psicólogo, porém a não exposição de aspectos pessoais do profissional contribui para o sucesso da psicoterapia. O foco é a vida do paciente. Por isso, também, que muitos psicólogos não aceitam solicitações de amizades em redes sociais.

A relação psicólogo-paciente deve estar sob a luz da empatia, confiança, respeito e profissionalismo, e não é aconselhável que seja estendida para além do setting terapêutico.

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