No processo psicoterapêutico é muito frequente ser trabalhado questões ligadas a baixa autoestima. Isso porque ela é a base de nossas relações e, dessa forma, interfere diretamente em nossos relacionamentos pessoais e profissionais.

A autoestima é formada ao longo da vida e demonstra o quanto você se gosta e se valoriza. As influências de reforços positivos ou negativos podem elevar ou rebaixar a nossa autoestima. O que as pessoas nos dizem desde a infância podem ficar gravadas como “verdades” e, assim, corremos o risco de conduzir nossas ações conforme o que as pessoas sempre nos disseram.

Se você tem baixa autoestima é importante refletir e identificar os momentos que você viveu, pessoas com quem você conviveu, frases que você ouviu, que fizeram com que você desacreditasse em si mesmo e se desvalorizasse.

Reflita também, por exemplo, se você aceita violência física ou psicológica por se sentir diminuído; se você não enfrenta novos desafios por acreditar que vai fracassar; ou se você não demonstra sentimentos por achar que será rejeitado.

A psicoterapia vai ajudar na ressignificação de todas as “verdades” que você assumiu durante anos, eliminando o excesso do “outro” – pessoas, sociedade, mídia e tantos “outros” – que influenciam muito em nossa autoestima.

O filósofo holandês Baruch Spinoza nos faz refletir sobre tudo isso quando disse: “O homem que se imagina incapaz, dispõe-se de tal maneira a realmente a ser incapaz”. Portanto, aquele que se avalia pequeno torna-se, de fato, tão pequeno quanto se avalia.

#autoestima #psicologia #psicoterapia #saudemental #valinhos